Erythroxylaceae

Erythroxylum campestre A.St.-Hil.

Como citar:

Gláucia Crispim Ferreira; undefined. 2020. Erythroxylum campestre (Erythroxylaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

3.176.292,98 Km2

AOO:

1.772,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). No Brasil, apresenta distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Andaraí, Barreiras, Canudos, Cocos, Coribe, Feira de Santana, Formosa do Rio Preto, Itaparica, Luis Eduardo Magalhães, Mata de São João, Mucugê, Piatã, Planaltino e Seabra —, no Distrito Federal — nos municípios Brasilia e Brasília —, no estado de Goiás — nos municípios Abadiânia, Alto Paraiso de Goias, Alto Paraíso de Goiás, Amorinópolis, Anápolis, Anicuns, Aparecida de Goiania, Aparecida de Goiânia, Caiapônia, Caldas Novas, Campo Alegre de Goias, Catalão, Cavalcante, Chapadão do Céu, Cocalzinho de Goiás, Colinas do Sul, Cristalina, Edéia, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Goiás, Goiatuba, Guarani de Goiás, Ipameri, Jandaia, Jataí, Leopoldo de Bulhões, Luziania, Luziânia, Mineiros, Morrinhos, Mossâmedes, Niquelandia, Niquelândia, Padre Bernardo, Paraúna, Pirenópolis, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Isabel, Santa Rita do Araguaia, São Domingos, São João d'Aliança, São Luiz do Norte, Serranópolis e Silvânia —, no estado do Maranhão — nos municípios Balsas, Barão de Grajaú, Carolina e Sítio Novo —, no estado do Mato Grosso — nos municípios Alto Taquari, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Barra do Garças, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Cocalinho, Comodoro, Cuiabá, Diamantino, General Carneiro, Nobres, Nova Brasilândia, Nova Lacerda, Ponte Branca e Rosário Oeste —, Mato Grosso Do Sul — nos municípios Amambai, Bataguassu, Bodoquena, Campo Grande, Corumbá, Costa Rica, Iguatemi, Porto Murtinho, Selviria, Selvíria e Três Lagoas —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Alpinópolis, Antônio Carlos, Baependi, Barbacena, Barroso, Belo Horizonte, Berilo, Betim, Boa Esperança, Brasilândia de Minas, Brumadinho, Buenópolis, Campo do Meio, Carandaí, Carmo da Cachoeira, Carrancas, Chapada Gaúcha, Claro dos Poções, Congonhas do Norte, Coqueiral, Cristália, Curvelo, Datas, Delfinópolis, Diamantina, Entre Rios de Minas, Formoso, Gouveia, Grao Mogol, Grão Mogol, Ibiá, Ibiraci, Inimutaba, Itabirito, Itacambira, Itamarandiba, Itumirim, Itutinga, Jaboticatubas, Januária, Joanésia, Joaquim Felício, Lagamar, Lagoa da Prata, Lagoa Santa, Lavras, Luminárias, Mariana, Matozinhos, Minas Novas, Moeda, Monte Alegre de Minas, Montes Claros, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Paracatu, Paraopeba, Patos de Minas, Patrocínio, Perdizes, Prados, Prata, Rio Acima, Rio Pardo de Minas, Ritápolis, Sabará, Santa Cruz de Minas, Santa Luzia, Santana de Pirapama, Santana do Riacho, São Gonçalo do Rio Preto, São Roque de Minas, São Thomé das Letras, Serro, Sete Lagoas, Tiradentes, Três Marias, Uberaba, Uberlândia, Unaí e Vazante —, no estado do Paraná — nos municípios Arapoti, Cianorte, Jaguariaíva, Ponta Grossa, São Jerônimo da Serra, Sengés e Tibagi —, e no estado de São Paulo — nos municípios Águas de Santa Bárbara, Agudos, Altinópolis, Alumínio, Angatuba, Araraquara, Assis, Avaré, Bauru, Bom Sucesso de Itararé, Botucatu, Brotas, Caçapava, Caieiras, Cajuru, Campinas, Cássia dos Coqueiros, Cerqueira César, Corumbataí, Franca, Franco da Rocha, Guarulhos, Indaiatuba, Itapetininga, Itapeva, Itararé, Itatinga, Itirapina, Itu, Jundiaí, Lençóis Paulista, Luís Antônio, Mococa, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Paraguaçu Paulista, Paranapanema, Pardinho, Pedregulho, Pirassununga, Pratânia, Presidente Bernardes, Rancharia, Santa Maria da Serra, Santa Rita do Passa Quatro, São Carlos, São José do Rio Preto, Sao Jose dos Campos, Sao José dos Campos, São José dos Campos, São Miguel Arcanjo, São Paulo e Sumaré.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Gláucia Crispim Ferreira
Revisor:
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore a arbustos com até 5 m de altura, não endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Popularmente conhecida por coca-do-paraguai, fruta-de-tucano na Região Sudeste (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020) e Mercúrio no Estado do Mato Grosso do Sul (Maria Iracema Bezerra Loiola, comunicação pessoal, 2020), foi coletada em Campo rupestre e Cerrado (lato sensu) associadas à Mata Atlântica e ao Cerrado nos estados da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Apresenta distribuição ampla, EOO=3181532 km², constante presença em herbários, inclusive com coleta recente, e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral e em áreas onde ainda predominam na paisagem extensões significativas de ecossistemas florestais em estado prístino de conservação. A espécie ocorre em duas fitofisionomias e em dois domínios fitogeográficos de forma frequente na maior parte das localidades em que foi registrada. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.

Último avistamento: 2019
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Desconhecido

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Fl. Bras. Merid. (A. St.-Hil.) 2, 97, 1829. Popularmente conhecida como coca-do-paraguai, fruta-de-tucano na Região Sudeste (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020) e Mercúrio no Estado do Mato Grosso do Sul (Maria Iracema Bezerra Loiola, comunicação pessoal, 2020).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: A frequência dos indivíduos na população global pode ser considerada frequente (Maria Iracema Bezerra Loiola, comunicação pessoal, 2020).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush, subshrub
Longevidade: perennial
Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Vegetação: Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu)
Habitats: 2.1 Dry Savanna, 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude Grassland
Detalhes: Árvore a arbustos com até 5 m de altura. Ocorre na Mata Atlântica e Cerrado, em Campo rupestre e Cerrado (lato sensu) (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020).
Referências:
  1. Flora do Brasil em construção, 2020. Erythroxylaceae. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17419 (acesso em 29 de setembro de 2020)

Ações de conservação (4):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da Serra do Espinhaço Meridional (Pougy et al., 2015).
Referências:
  1. Pougy, N., Verdi, M., Martins, E., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), 2015. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da Serra do Espinhaço Meridional. CNCFlora: Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Laboratório de Biogeografia da Conservação: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 100 p.
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol - Francisco Sá (Pougy et al., 2015).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Maurenza, D., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), 2015. Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Região de Grão Mogol - Francisco Sá. CNCFlora: Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Laboratório de Biogeografia da Conservação: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 76 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Paraná/São Paulo - 19 (PR, SP), Território São Paulo - 20 (SP), Território Campinas - 18 (SP), Território São João del Rei - 29 (MG), Território Espinhaco Mineiro - 10 (MG), Território Sacramento - 15 (MG), Território Formosa - 9 (GO, MG), Território Chapada Diamantina-Serra da Jibóia - 39 (BA).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Bacia do Rio de Janeiro, Área de Proteção Ambiental Baía de Todos Os Santos, Área de Proteção Ambiental Carste da Lagoa Santa, Área de Proteção Ambiental Corumbataí, Botucatu e Tejupá Perímetro Corumbataí, Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto, Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São Bartolomeu, Área de Proteção Ambiental da Bacia dos Ribeirões do Gama e Cabeça de Veado, Área de Proteção Ambiental da Chapada dos Guimarães, Área de Proteção Ambiental da Serra Dourada, Área de Proteção Ambiental das Cabeceiras do Rio Cuiabá, Área de Proteção Ambiental de Cafuringa, Área de Proteção Ambiental do Lago Paranoá, Área de Proteção Ambiental do Planalto Central, Área de Proteção Ambiental do Rio Preto, Área de Proteção Ambiental dos Pireneus, Área de Proteção Ambiental Estadual da Escarpa Devoniana, Área de Proteção Ambiental João Leite, Área de Proteção Ambiental Jundiaí, Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira, Área de Proteção Ambiental Piracicaba Juqueri Mirim Área I, Área de Proteção Ambiental Pouso Alto, Área de Proteção Ambiental Sul-Rmbh, Área de Relevante Interesse Ecológica Capetinga/Taquara, Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Jk, Estação Ecológica de Águas Emendadas, Estação Ecológica de Avaré, Estação Ecológica de Itirapina, Estação Ecológica de Santa Bárbara, Estação Ecológica do Jardim Botânico, Floresta Estadual de Assis, Monumento Natural Estadual Serra da Moeda, Parque Estadual Biribiri, Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, Parque Estadual da Serra Dourada, Parque Estadual das Furnas do Bom Jesus, Parque Estadual do Juquery, Parque Estadual dos Pirineus, Parque Estadual Rio Preto, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Parque Nacional da Serra da Canastra, Parque Nacional da Serra do Cipó, Parque Nacional de Brasília, Parque Nacional Grande Sertão Veredas, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Geraizeiras e Reserva Particular do Patrimônio Natural Reserva Natural do Tombador.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.